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Segurança e agilidade na logística: o aumento de venda online na pandemia

O e-commerce brasileiro cresceu 83,68% em 2020. Para absorver o montante de itens que passaram a ser entregues, foi preciso uma nova forma de operação logística para que as marcas enviem e os consumidores recebam suas compras.
Uma pesquisa divulgada pela Câmara Brasileira da Economia Digital em parceria com a Neotrust aponta que o comércio eletrônico brasileiro cresceu 83,68% em 2020. Com isso, é possível fazer a leitura de que 13 milhões de pessoas aderiram às compras on-line no país. Esses dados mostram que a pandemia abriu as portas para uma nova demanda: a das compras virtuais. Porém, para absorver o montante de itens que passaram a ser entregues, sejam eles eletrônicos, roupas ou livros, foi preciso uma nova forma de operação logística para garantir que as marcas enviem e os consumidores recebam suas compras. Este material abordará como o setor logístico operacionalizou suas atividades para cumprir com segurança e agilidade às entregas que aumentaram substancialmente nos últimos dois anos. O primeiro ponto que destacamos foi a criação de PUDOs que nada mais são do que os pontos de retirada e coleta, local para onde o consumidor se dirige para retirar o artigo que adquiriu online. Vale ressaltar que, atualmente, essa modalidade tem ganhado cada vez mais força. Os marketplaces que vendem itens de higiene e não perecíveis têm feito bastante uso dessa estratégia. As lojas físicas seguem sendo uma alternativa para resgatar as compras. As grandes lojas de departamento conseguiram adequar rapidamente a sua logística no início da pandemia. A comercialização passou a ser feita pelas redes sociais ou site e entregues nos pontos de venda física ou o próprio comprador retira na loja mais próxima, desde que agendado. A última e mais tradicional opção de entrega são os Correios. Há quem prefira outras possibilidades para fugir de uma possível greve ou até mesmo pela demora na entrega quando ficam a cargo da empresa pública brasileira. Como podemos ver, a pandemia alavancou projetos que estavam em desenvolvimento e até em avaliação. Mesmo tendo dobrado de tamanho, o e-commerce brasileiro representa apenas 10% do varejo total. Analisando, por exemplo, a China, que ultrapassou os 40% das vendas on-line, podemos perceber como o nosso país ainda pode crescer neste segmento. Um dos focos que os empreendedores têm a se debruçar é pensar em novas alternativas logísticas em função do Brasil ser um país continental. Uma tendência para o próximo período é que as lojas físicas que foram fechadas passem a ser usadas como depósitos e pontos de entrega dos itens adquiridos pela internet. Com isso podemos enxergar que mesmo diante de muitos problemas, a pandemia trouxe oportunidades, é aquele velho ditado de “ver o copo meio cheio ou meio vazio”. As marcas que foram ágeis e pensaram estratégias que cobriram a demanda de mercado neste período já estão usufruindo dos benefícios, pois com a reabertura seguem no modelo tradicional e ganharam um braço digital que garante e auxilia no faturamento. Nesse sentido, a segurança do setor logístico, o planejamento e a inovação são caminhos relevantes para o segmento.  
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