Voltar

Salva-vidas em condomínio: quando preciso contratar um profissional?

Lei exige que todas as piscinas coletivas, seja de clube ou condomínio, tenham salva-vidas.

Implementação de Salva-Vidas nas piscinas de condomínios diminuiu 39% dos casos fatais.

Férias e calor são a combinação perfeita para curtir uma praia ou ir à piscina de condomínio. Afinal, quem não gosta de se refrescar e pegar um bronze? Apesar da aventura e do momento de descanso serem prazerosos, tem algo que não pode ser deixado de lado, a segurança das pessoas. Porém, existem muitos condomínios que não possuem salva-vidas, profissionais imprescindíveis para evitar acidentes. Como consequência, o índice de afogamentos continua em alta.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil ocupa a terceira posição dos países que mais possuem casos de afogamento. E quando o local do acidente é a piscina de condomínio (já que nesses dados também estão contabilizados os casos registrados na praia), as maiores vítimas são crianças. Um dos motivos que fazem com que essa infração aconteça em ambientes privados, é o costume de achar que nesses locais não há necessidade de um bombeiro civil. Mas é aí que as pessoas se enganam, porque as piscinas podem ser perigosas.  

É preciso contar com um bombeiro civil no prédio, para que seja possível se divertir com segurança. Algo que poucos sabem, é que existe uma lei - Disciplina a prevenção de acidentes em piscinas, e dá outras providências - que exige que todas as piscinas coletivas, seja de condomínios ou clubes, tenham um profissional de resgate para um momento de necessidade. Mas, infelizmente, a fiscalização deixa a desejar, dando margem para que haja infratores e a vida das pessoas esteja em risco.  

Segundo este regulamento, toda área que possua 250 pessoas no seu ambiente, precisa contar com o trabalho de um bombeiro civil. Então, antes de se aventurar, veja se o seu condomínio é seguro. Quando se fala em cuidados nesta área de lazer, é preciso ser amplo em relação às medidas de segurança. Além dos riscos de afogamento, geralmente de pessoas que não sabem nadar ou que ultrapassam a água no umbigo, também há chance de se acidentarem no ralo anti-sucção que existe na piscina. Com função de limpeza, este mecanismo representa um dos maiores perigos, já que sugam os banhistas para o fundo e dificultam o retorno à superfície. 

Atualmente, existem empresas no Brasil que fornecem profissionais qualificados para essa função. Uma delas é a Albatroz, que trabalha diretamente com segurança, não só em piscinas como também em outros setores. Optar pela segurança do condomínio é a melhor saída. Quando os moradores se unem em prol dessa causa, além de poderem curtir o espaço sem preocupações, não precisam investir muito, pois o valor do investimento é dividido entre as unidades.  

Desde que a lei “Disciplina a prevenção de acidente em piscinas” foi implementada, houve uma redução de 39% dos casos fatais. De acordo com o médico, David Szpilman, da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), um dos fatores que fazem com que os casos de afogamento ainda aconteçam “é a falta de campanhas informativas e de conscientização relacionadas ao tema”.